pedra

Construção civil deve ter crescimento acima do PIB este ano

A Confederação Nacional da Indústria e o Sindicato da Construção de São Paulo projetam alta de 7% e 6,1%, respectivamente, no setor este ano. Ou seja, acima do percentual previsto para o crescimento do país, de 2,7%, segundo Pesquisa Focus.

Em outras palavras, isto quer dizer que a indústria da construção poderá superar o nível pré-pandemia, de 2019. No segundo trimestre deste ano, enquanto o PIB brasileiro registrou alta de 1,2%, na comparação com os primeiros três meses de 2022, o setor cresceu 2,7%, de acordo com o IBGE. Essa aceleração fez com que a variação do acumulado dos 12 meses atingisse 10,5%, superando a taxa registrada no ano passado.

A recuperação do mercado de trabalho, formal e informal é a principal força desse crescimento. Afinal, em ano eleitoral há investimento maior, numa conjunção de finanças ainda mais favorável, em paralelo com o ciclo imobiliário de lançamentos e de vendas dos últimos dois anos, que estão se traduzindo em obras.

O impacto no mercado de trabalho resultou em 216 mil vagas no setor de janeiro a julho deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Trata-se de uma expansão de 9,38% na comparação com o registro de funcionários contratados no final do ano passado. Somente em julho, houve criação de 32.082 novas vagas, alta de 1,29% na comparação com junho.

Os números estão em linha com os da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, que registrou alta de 13,2%, ou mais 866 mil vagas na construção, em junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2021.

No período de isolamento durante a pandemia, com o homeoffice e o auxílio emergencial pago pelo governo à população de baixa renda para enfrentar a crise sanitária, as famílias perceberam a necessidade de realizar reformas em casa. Segundo o Ibre FGV, isso deu um impulso na demanda por materiais de construção, que também se refletiu dentro do setor da construção.

Mesmo com a queda do PIB em 2020, principalmente por conta da contração no mercado de trabalho e na produção de material de construção, o ciclo de negócios do setor não parou, e até a redução da taxa de juros, até março de 2021, contribuiu para que o mercado ganhasse fôlego.

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Elementos que remetem à natureza ganharão destaque em 2023

Faltando menos de 90 dias para o fim do ano, reformas, mudanças na decoração e até a compra de uma nova casa para melhorar o estilo de vida são projetos em evidência para 2023. A tendência é a utilização de muita pedra, madeira, materiais orgânicos e outros elementos que rementem à natureza. A ideia é, também, projetar espaços menos monótonos e que valorizem a luz.

Segundo a arquiteta maranhense Paula Azevedo, toda a linha orgânica está sendo levada para o lar, onde o consumidor pode se sentir mais confortável e ter mais aconchego, o que implica em mais saúde.

“Nós, seres humanos, temos a necessidade de estar em contato com a natureza. Na modernidade, com as construções urbanas e a grande demanda de trabalho, nos afastamos dela. Logo, uma forma de compensar é incorporar aos projetos elementos como pedras, lâminas de madeira e tudo aquilo que nos remeta à natureza e nos traga paz. A arquitetura consegue atingir esse objetivo. Não é apenas a questão de beleza ou estética. É muito mais do que isso”, diz Paula Azevedo.

Ao aliar estética e funcionalidade, as pedras naturais são parte integrante da decoração de casas, apartamentos e espaços comerciais, ajudando a trazer mais beleza, sofisticação e conforto aos espaços em que são instaladas.

As tendências ganham, cada vez mais, também, um toque de personalidade por meio de objetos e cores, ao contrário do minimalismo, moda que vai ficando para trás. As pessoas tendem a procurar conforto e ambientes mais acolhedores e menos estéreis e frios.

Segundo os especialistas, a harmonia é sempre positiva. As apostas são áreas de jantar e cozinhas integradas, salas integradas com a área externa aumentando a amplitude do ambiente, contribuindo também com uma melhor iluminação do imóvel e circulação de ar, bem como possibilitando uma maior relação com a natureza.

A escolha da cor para compor os ambientes também afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas dentro de um ambiente. Estão em alta os tons terrosos, quais sejam, o bege, o marrom e o creme. Estas cores, além de remeter à natureza, contribuem para a sensação de acolhimento dentro dos espaços. Esses tons também garantem um efeito de amplitude e ficam excelentes com pontos de cores na tonalidade azul e verde.

Seguindo a ideia de fluidez nos espaços, equilíbrio e conforto, as formas arredondadas destacam as formas mais orgânicas. Inclusive, referências dos anos 60 e 70 têm sido destaque quando se fala em móveis em curvas.  Além disso, os materiais também têm papel importante, com destaque para tecidos que sejam agradáveis ao toque, como o linho.

A restrição de contato com o mundo externo intensificou o movimento de trazer a natureza para dentro de casa. Com isso, cada vez mais os espaços precisam ser projetados considerando essa incorporação. Sendo assim, o estilo Urban Jungle continuará em destaque em 2023, favorecendo, inclusive, o desenvolvimento espiritual e a melhoria da saúde mental.

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Espaço colaborativo que estimula a criatividade

Um espaço que adota o conceito de coworking e ainda oferece diversos cursos de marcenaria e serralheria é a proposta da Casa da Árvore (@casadaarvorecoworking), com instalações no bairro Olho d’Água e no Centro Histórico. Criado pelo designer Edie Garcia em parceria com os mestres em Design Helton Bezerra e Leanjoelson Andrade, o projeto disponibiliza um ambiente compartilhado entre amadores e profissionais para a fabricação de móveis e outros tipos de objetos. Existe desde 2019, deslanchando no período da pandemia do novo coronavírus.

Com ferramentas e maquinário à disposição dos frequentadores, é possível trabalhar por quantas horas se quiser levando-se apenas os insumos. O trabalho é prazeroso, um exercício de criatividade e desenvolvido em perfeita harmonia com a sustentabilidade. Nada é jogado fora, mas tudo é reaproveitado.

Edie Garcia conta que, como ele e os sócios perceberam que havia necessidade de capacitar as pessoas para usar o espaço e assim produzir os seus objetos, começaram a oferecer os cursos. Com o domínio das técnicas, é muito mais fácil tirar as ideias do papel e colocar na prática. Uma vez dado o pontapé inicial, os alunos viajam em suas criações e se surpreendem com eles próprios.

“O primeiro curso foi ministrado em julho de 2019 e, assim, nos tornamos uma escola de marcenaria e serralheria, além de oferecermos o espaço para coworking, que funciona durante toda a semana. O curso fez tanto sucesso que não paramos mais”, revelou, explicando que quando o interessado se inscreve, recebe todos os materiais necessários para as aulas práticas.

Terapia – O designer explica que a Casa da Árvore é geralmente procurada por pessoas que buscam fabricar móveis para suas próprias residências como passatempo. Ou seja, exatamente o que aconteceu durante a pandemia, quando muita gente utilizou o espaço para terapia ou como hobby. Como a graça pegou, muitos não paraam mais.

O fluxo diário varia entre 8 a 12 pessoas no coworking. Já os cursos, em sua maioria, têm duração de um dia com, no máximo, seis pessoas. O mais procurado, batizado de “Bem-vindo à Marcenaria”, custa R$ 299,90 e acontece das 8h30 às 18h. “Nossa missão é, também, incentivar o ‘faça você mesmo’ e levamos em consideração, ainda, a questão da sustentabilidade com o reaproveitamento de material”, detalha.

Edie conta que tudo começou com a ajuda de um amigo que estudou com ele na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O ex-sócio e idealizador do projeto, Leanjoelson, que era coordenador do curso de Designer da Universidade Ceuma à época, fez a proposta. “Eu tinha uma empresa de móveis planejados, mas havia fechado as portas. Como eu tinha muito maquinário e ele também, unimos o útil ao agradável. Decidimos abrir o espaço para podermos usar tudo o que estava parado. E aí, acabei reabrindo a fábrica dentro do próprio espaço”, conta.

O público que mais procura a Casa da Árvore é formado por mulheres, em torno de 65%. O projeto oferece mais de 15 cursos, que acontecem mensalmente. Edie destaca que o de marcenaria moderna, com duração de três semanas, já atraiu dezenas de alunos. “Alguns passaram a trabalhar nessa área e estão se dando muito bem”, finaliza.

 

Preços do aluguel da oficina

  • 1 hora – R$ 24,00
  • 8 horas – R$ 96,00
  • 40 horas – R$ 399,00
  • 160 horas – R$ 960,00

Contato: (98) 99162-4671

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Granorte realiza capacitação de colaboradores para interpretação das normas ISO 14001/2015 e ISO 9001/2015 e formação de auditores internos

A Granorte promoveu um treinamento comandado por profissionais do Instituto Nacional de Educação e Desenvolvimento (INAED) visando à capacitação dos colaboradores em torno das certificações ISO 9001:2015 (Qualidade) e ISO 14001:2015 (Meio Ambiente), ambos conquistadas pela empresa há, pelo menos, quatro anos.

O treinamento foi voltado para a interpretação dos requisitos das normas e a formação da equipe como auditores internos. “O treinamento é de extrema importância para promover conhecimento dos procedimentos internos da empresa visando sempre às melhorias contínuas dos nossos processos”, disse Marynalda Ferreira, coordenadora administrativa da Granorte.

Marynalda Ferreira explicou que as duas normas têm validade de três anos, com auditorias anuais de verificação, tendo em vista a eficácia e melhoria do Sistema de Gestão da empresa.

“Quando uma empresa não cumpre o que é estabelecido por uma norma e não consegue manter a eficácia do sistema de gestão, ela corre o risco de perder a certificação. Logo, é essencial essa capacitação, durante a qual também fazemos uma avaliação das nossas ações nessas duas áreas específicas”, frisou,

A coordenadora administrativa destacou que todo sistema de gestão busca otimizar os processos no dia a dia do empreendimento por meio dos procedimentos e controles internos. “Por isso, o processo de interpretação e formação de auditores internos foi de fundamental importância para capacitar os gestores a administrar o Sistema de Gestão Integrado de forma que todos os processos sejam cumpridos como estabelece os procedimentos internos de gestão”, finalizou.

A certificação IS0 9001 é uma norma mundial de Sistema de Gestão de Qualidade que, no Brasil, baseia-se nas definições da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ela pode ser implementada em conjunto com outras normas e por empresas de qualquer porte, independentemente da área de atividade. No início, tinha como foco a padronização de processos e produtos.

Após atualizações, passou a auxiliar, também, na qualidade da entrega de produtos e serviços, bem como no processo de planejamento estratégico das empresas. Para isso, envolve diretamente todos os escalões das organizações certificadas. O Sistema de Gestão de Qualidade atua de modo a contribuir com a gestão.

Assim, permite encontrar e corrigir processos ineficientes que ocorrem dentro de uma empresa. A implementação é, ainda, uma maneira de documentar a cultura da organização, de modo a garantir que o negócio cresça e mantenha a qualidade tanto de seus bens quanto dos serviços prestados.

Já a certificação ISO 14001 é almejada por empresas que desejam estabelecer ou aprimorar seus sistemas de gestão ambiental, estar seguras sobre políticas ambientais praticadas ou demonstrar estar de acordo com práticas sustentáveis.

A aplicação da norma depende de fatores como a política ambiental da organização, a natureza das atividades por ela desenvolvidas, seus produtos e serviços, dos locais e as condições nas quais o sistema funciona. Os princípios de gestão da norma são comuns aos da ISO 9001.

Essa certificação obriga a identificação de todos os aspectos ambientais provocados pelas operações, o estudo de como eles acontecem e as soluções para minimizá-los e eliminá-los. Isso ajuda na preservação do meio ambiente, no controle de seus impactos, no controle de custos, na redução de riscos, na melhoria do desenvolvimento sustentável e, até mesmo, na melhoria de produtividade e redução de custos”, frisa, enfatizando a questão do gerenciamento de resíduos sólidos, que permite melhor reaproveitamento dos materiais que são resultados do processo produtivo e a redução dos impactos ao meio ambiente, o que é feito pela Granorte.

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Realidade aumentada na construção civil e arquitetura é tendência

A moda agora na construção civil é a interação do real com o virtual. Engenheiros e arquitetos estão projetando a realidade das obras aos modelos que estão nas telas dos computadores, algo que os profissionais maranhenses também já dominam. As áreas de arquitetura, engenharia e construção civil estão entre as indústrias que terão maior impacto causado pela realidade aumentada, ficando atrás apenas das de jogos e educação.

Por meio de aplicativos de celular ou tablet, é possível projetar elementos e visualizá-los na tela do aparelho, ou ainda, pode-se observar os objetos no meio físico, com o auxílio de óculos de realidade aumentada.

A ideia de utilização desses aplicativos é realmente auxiliar no momento da obra, pois isso proporciona uma visão mais exata do que será construído, dos materiais, instalações e passo a passo, que muitas vezes é difícil de entender apenas por desenhos. Assim, plantas 3D e hologramas de maquetes são usados para melhorar a compreensão e facilitar a execução.

Um exemplo é quando queremos comprar algum móvel e alguns aplicativos que contêm a realidade aumentada nos permitem ver como ficará no local escolhido apenas usando a câmera do seu celular. É uma interação muito intuitiva a respeito das estruturas e dos ambientes. Uma tecnologia que possibilita identificar e corrigir as inconformidades geométricas, bem como controlar as ações para que o resultado seja mais assertivo.

Os responsáveis pela obra, tais sejam, engenheiros, arquitetos e mestres de obras, podem, ao mesmo tempo e em tempo real, observar o andamento da construção. Para tal, eles nem precisam estar em um mesmo local, uma vez que o software pode ser acessado de qualquer local em que a pessoa esteja, basta ter o programa adequado no computador e acesso à internet. Isto é possível também na arquitetura.

Avaliações – Aliás, tanto em uma quanto na outra a visualização antecipada das formas pode acelerar a avaliação de resultados e de simulações, bem como auxiliar a fabricação de componentes estruturais e agilizar o cotidiano da obra. O impacto é percebido na aceitação dos projetos, nos custos e no valor agregado ao serviço. O melhor de tudo é que a realidade aumentada é capaz de antecipar o resultado final.

No caso da arquitetura, programas são úteis não somente para a decoração de interiores ou pequenos ambientes, mas é possível criar espaços interativos com projetos em 3D, maquetes e até desenhar em três dimensões. A percepção da luminosidade e o dimensionamento dos cômodos são os recursos mais procurados nessa tecnologia. A imersão proporcionada pelas imagens em realidade aumentada traz credibilidade e reduz as chances de dúvidas por parte dos clientes e de erros por parte dos parceiros da obra.

Alguns aplicativos já mostram, por exemplo, o passo a passo de procedimentos e instalações de equipamentos nos canteiros de obras. Isso pode diminuir muito a ocorrência de erros. Além disso, a realidade aumentada possibilita diversos cenários de canteiros de obras e isso auxilia muito no momento de pôr a mão na massa. Os treinamentos desempenham um papel de destaque no sucesso da empresa e com a essa tecnologia, fica mais fácil fazer isso.

 

Realidade Aumentada? Como assim?

Nada mais é do que uma mistura de elementos virtuais e reais em um ambiente físico, diferente da realidade virtual, que cria um ambiente totalmente novo e independente do mundo real. Ela já vem sendo usada há algum tempo e está se popularizando por agora estar viável em celulares e tablets. Além disso, pode beneficiar arquitetos, engenheiros e toda a equipe de construção, aumentando a precisão e eficiência, reduzindo os erros e economizando tempo, dinheiro e recursos.

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Brita: opção para drenagem em jardins e remineralização do solo

A brita é a grande aliada na montagem de jardins, vasos e canteiros. É que o produto garante eficiente drenagem, sem excesso de água. O melhor de tudo é que é excelente para a remineralização do solo, a partir da incorporação do pó da rocha, o que permite diversificar as fontes minerais de macro e micronutrientes a serem absorvidos pela planta.

Na verdade, mais do que escolher as plantas e produtos ideais para cada projeto de paisagismo, é preciso criar um sistema de drenagem realmente eficaz, pois o excesso de água das regas e da chuva pode encharcar a terra e apodrecer as raízes. Há grande quantidade de brita para jardim disponível no mercado.

Enquanto as pedras mais “nobres” ficam bem na decoração, a brita ainda é a mais indicada para o sistema de drenagem por seu baixo custo e funcionalidade garantida. “A brita, sem dúvida, é excelente para esse fim. É uma prática altamente sustentável, principalmente neste momento em que o Brasil precisa comunicar ao mundo atitudes dessa natureza”, frisa o publicitário Pedro Salgueiro, da equipe de comunicação da Granorte, empresa especializada na produção de material britado para construção.

Segundo os especialistas em jardinagem, para cada vaso ou jardineira, o processo de drenagem é formado por 1/3 de brita e 2/3 de areia misturada com terra vegetal adubada. Nesse caso, a brita do tipo 1 e a areia produzidas são excelentes opções para garantir a qualidade do serviço.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na incorporação de pó de rocha ao solo, podem ser aproveitados elementos como cálcio, magnésio, potássio, cobre, ferro, manganês, silício e zinco, entre outros. Debruçados sobre o assunto, os pesquisadores detectaram ainda a necessidade de uso de microrganismos para melhor absorção desses minérios. Fungos ou bactérias se alimentam do agromineral e liberam no solo nutrientes que serão aproveitados pela planta, formando uma cadeia alimentar específica.

 

Montagem de vasos

 

A drenagem pode e deve ser utilizada no plantio doméstico. Veja o passo a passo:

– Escolha o vaso levando em conta o tamanho da espécie a ser plantada

– Coloque um caco de telha sobre o furo do vaso para impedir que ele entupa

– Coloque uma camada de brita

– Aplique a manta de bidim

– Coloque a areia com terra vegetal adubada

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Vale confirma acordo com Tesla para fornecimento de níquel para baterias

A vice-presidente executiva de Metais Básicos da Vale, Deshnee Naidoo, confirmou, recentemente, que a empresa assinou contrato de longo prazo com a Tesla Inc. para fornecimento de níquel Classe 1 nos Estados Unidos a partir de suas operações no Canadá.

“Nós temos o prazer de ter a Tesla, líder em produção de veículos elétricos, entre nossos clientes. Esse acordo reflete um compromisso compartilhado com sustentabilidade e mostra muito claramente que somos o fornecedor preferencial para produtos de níquel de baixa emissão de carbono e alta pureza, essenciais para baterias de longo alcance”, disse  Deshnee Naidoo.

O acordo está em linha com a estratégia da Vale de ampliar a exposição à indústria de veículos elétricos, alavancando sua baixa pegada de carbono e posição de liderança no mercado como maior produtor de níquel acabado da América do Norte. O objetivo é atingir de 30% a 40% das vendas de níquel Classe 1 para a indústria de veículos elétricos em rápido crescimento.

As operações da Vale no Canadá produzem alguns dos produtos de níquel de menor emissão de carbono do mundo. Em 2020, os rounds da refinaria de Long Harbour em Newfoundland & Labrador tiveram uma pegada de carbono verificada de 4,4 toneladas de CO2 equivalente por tonelada de níquel, enquanto as pelotas e pó da refinaria de níquel de Copper Cliff, em Ontário, tiveram uma pegada verificada de 7,3 toneladas equivalentes.

O diretor-presidente da Tesla, Elon Musk, está em campanha para verticalizar a cadeia logística da montadora, tendo controle de todos os aspectos da produção. A companhia já opera, em conjunto com a Panasonic, uma fábrica de baterias para carros elétricos no stado americano de Nevada.

As sanções dos países ocidentais contra a Rússia, que produz 17% do níquel mundial, metal essencial na fabricação das baterias, fez o preço da commodity disparar, desde o último dia 24 de fevereiro, data de início da guerra entre Rússia e Ucrânia.

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Negros e índios foram os principais responsáveis pelas descobertas de ouro no Maranhão

O Brasil é um importante produtor de ouro, em especial na região dos municípios de Godofredo Viana, Cândido Mendes e Turiaçu, no Maranhão. Em Godofredo Viana, por exemplo, está instalada a Mineração Aurizona S/A, que lá atua desde 2010 e emprega cerca de 800 funcionários.

Segundo o engenheiro de Minas José Fernando Tajra Reis, a evolução dos conhecimentos sobre a região segue duas vertentes, sendo uma histórica e outra sem registro escrito, embora com vasta documentação de campo, haja vista os vestígios da ocupação do homem na atividade de garimpagem.

“Os negros e os índios, inicialmente explorados como mão de obra escrava, ao fugirem para o interior, já mesclados, fundaram quilombos e mocambos, sendo os principais responsáveis pelas descobertas de ouro em toda aquela região. Esses mestiços constituem a base étnica dos garimpeiros formigas, que até hoje resistem em anacrônicos mocambos por toda a Amazônia”, revela.

O primeiro registro histórico sobre a região refere-se à presença de um bem mineral e data de 1624 quando, em Lisboa, Estácio da Silveira publicou sua ‘Relação das Coisas do Maranhão’, na qual mencionou uma região rica em ouro e prata, na Amazônia Oriental. Diz a história que os portugueses de Jerônimo de Albuquerque, ao surpreenderem os franceses de Daniel da La Touche, então governador do Maranhão, encontraram ouro entre os mortos do Gurupi.

“No século XVII, a partir de 1678, os religiosos da Companhia de Jesus se estabeleceram como garimpeiros às margens dos rios Gurupi e Piriá. Em 1722, uma expedição organizada pelo governo maranhense realizou um levantamento das minas da região de Maracu, no rio Pindaré, atual Viana”, prossegue Fernando Tajra.

Viagem de exploração

No ano de 1818, o então governador-geral do Pará, Conde de Vila-Flor, incumbiu o desembargador Miguel Joaquim de Cerqueira e Silva de efetuar uma viagem de exploração de Bragança a Turiaçu, a qual durou seis meses. Como resultado da viagem, o desembargador trouxe para Belém uma pepita de ouro com 135g, além de 3 kg do metal em pó.

Já em 1853, durante uma perseguição aos quilombos e mocambos, nos rios Gurupi e Maracaçumé, notificou-se a presença de ouro em Montes Áureos e Monte Cristo.

Com base nessas informações, o governador do Maranhão, Eduardo Olímpio Machado, criou, em 1854, a Colônia Pirocaua, com 117 portugueses, administrados pela Companhia Progresso do Porto, além da Colônia Gurupi, dirigida por militares. No ano seguinte, foi criada a Colônia Maracaçumé, administrada pela Companhia Maranhense de Mineração, a qual contratou cerca de 40 chineses para a extração de ouro naquela área.

Depósitos auríferos

Em 1884, os mocambos fugindo dos índios urubus, descobriram os depósitos auríferos do rio Piriá. Em1887, durante a construção da linha telegráfica Pará-Maranhão, foram encontrados mocambeiros estabelecidos em Itamauari, garimpando o rio Caramuji. Em 1920, Guilherme Linde cadastrou 11 jazidas filonianas e 22 jazidas aluvionares, nointerflúvio Gurupi-Piriá, no Estado do Pará.

Somente em 1936 foi realizado um trabalho de cunho essencialmente geológico, quando Moura documentou as primeiras citações sobre a ocorrência de rochas pré- cambrianas nas bacias dos rios Piriá, Gurupi e Maracaçumé, destacando a existência de um conjunto de rochas de suposta idade arqueana, representado por gnaisses, granitos e anfibolitos. Denominou, também, Série Gurupi, de provável idade algonquiana, a uma sequência de metassedimentos, constituída por xistos, filitos, quartzitos, itabiritos, entre outros, cortados por frequentes veios de quartzo, por vezes auríferos.

“Há relatos da presença de rochas metassedimentares na bacia do rio Gurupi, com destaque para o importante plutonismo granítico com seus produtos de diferenciação, notadamente veios de quartzo auríferos e turmaliníferos, bem caracterizados naquela região”, conta Fernando Tajra.

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Centro das Indústrias do Maranhão retomará atividades com nova diretoria

O empresário Cláudio Azevedo é o novo presidente do Centro das Indústrias do Maranhão (Cimar) para o biênio 2022-2024. A entidade sem fins lucrativos retoma suas atividades para aproximar empresas industriais, agroindustriais, do agronegócio, empresários, associações ligadas ao setor produtivo e afins, bem como aquelas com a finalidade diretamente relacionada aos interesses da indústria.

“O Centro renasce com uma proposta em defesa da indústria, da agroindústria e do agronegócio. É um momento muito importante para que todas as entidades de classe possam se unir neste momento de crise econômica no Brasil”, disse Cláudio Azevedo, que também atua no setor industrial como presidente do Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão, ex-presidente da Associação das Siderúrgicas do Brasil em Brasília, ex-presidente da Associação dos Criadores do Maranhão e vice-presidente executivo da Fiema.

O Cimar, conforme Azevedo, atuará em defesa das empresas. “É uma forma que nós encontramos de trazê-las para a Casa da Indústria, uma vez que a própria Fiema tem uma estrutura sindical. Muitas das vezes, as empresas são representadas pelos seus sindicatos. Agora, elas estarão aqui participando conosco das discussões e decisões econômicas e políticas”, complementou.

A diretoria é formada ainda pelos empresários Luiz Carlos Cantanhede Fernandes (1º vice-presidente), Celso Gonçalo de Sousa (diretor administrativo), João Batista Rodrigues (diretor financeiro), Fernando Palácio Duailibe, José Antônio Gorgen, Benedito Bezerra Mendes, Fábio Ribeiro Nahuz,  Nelson José Nagem Frota (membros efetivos do Conselho Fiscal), Pedro Robson Holanda da Costa e Nayhara Miranda Vasconcelos (suplentes do Conselho Fiscal).

A eleição e a posse ocorreram na sede da Fiema, reunindo empresários de diversos setores, além de presidentes das entidades de classe da Fiema, Faema/Senar, ACM-MA, Sebrae, Fecomércio e Ascem, recebidos pelo anfitrião, Edilson Baldez das Neves, presidente da Fiema.

O líder do setor industrial frisou a importância da reestruturação do Cimar para o setor empresarial. “Vejo um Cimar novo, forte, mobilizado, e que renasce em um momento onde há a compreensão da força do empresariado, da importância da união das entidades de classe do comércio, da agricultura, da indústria, enfim, todos juntos para alçarmos os objetivos, que não são nossos, mas que serão capazes de destravar caminhos que levarão à geração de riquezas para o nosso estado e renda para a nossa população, além de empresas mais fortes, bem representadas e competitivas”, afirmou Edilson Baldez.

 

Atividades

O Cimar foi fundado em 1967, mas estava com as atividades paralisadas desde 2003. Teve como primeiro presidente o empresário e executivo Luís da Rocha Porto, do ramo da Oleaginosas Maranhenses S/A (Oleama), indústria fabricante de sabões, velas, óleo de coco de babaçu e produtos saneantes.

Em 2019, ressurgiu a partir da mobilização de um grupo formado pelo setor produtivo e por antigos associados, que elegeu uma diretoria provisória, presidida por Luiz Fernando Renner, que é vice-presidente executivo da Fiema e coordenador do Grupo de Trabalho “Pensar o Maranhão”. Até então, atuou na aprovação do novo estatuto social da entidade, com alterações, principalmente, na composição da diretoria, mandatos e abrangência econômica, assim como a atração de novos sócios e promoção de processo eleitoral da nova diretoria, que ocorreu nesta terça-feira, 5.

Daqui para frente, a proposta é que as ações se sustentem na preservação dos interesses gerais do setor e de seus associados, além de fomentar discussões, debates, levando até as autoridades competentes temas de interesse das classes produtoras, entre eles, entraves que impedem o desenvolvimento econômico do estado.

 

Pós-crise

O presidente da Fecomércio, Maurício Feijó, disse que a pandemia fortaleceu a relação entre as entidades e que o Cimar somará nesse momento pós-crise. “Estamos juntos, integramos vários projetos durante a pandemia, como o Avança Maranhão, o Pensar o Maranhão, e unidos superaremos os entraves com o setor público e com o setor privado”.

O presidente da Associação Comercial do Maranhão, Cristiano Fernandes, destacou que agora é a hora da retomada das atividades econômicas e de um novo momento para o Maranhão. “Essa união é de suma importância, vamos colocar em prática muita coisa pensada nesse período”.

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Granorte investe em máquinas, equipamentos e novos produtos para aumentar produtividade

Com produção anual de mais de 1 milhão e 200 mil toneladas, a Granorte, empresa do ramo de exploração, beneficiamento e comercialização de material britado para construção, deu início a um processo de investimento para melhorar sua produtividade ainda esse ano, incluindo a aquisição de maquinário, equipamentos e softwares.

A empresa com indústria no município de Bacabeira (MA) adquiriu, por exemplo, novas escavadeiras, carregadeiras e caminhões basculantes. Os investimentos estão sendo realizados nas duas plantas de britagem, uma vez que a intenção é aumentar a capacidade de produção anual para 1 milhão e 800 mil toneladas.

“Além disso, estamos investindo em novos produtos para agregar ao nosso portfólio, como areia industrial, que aumenta a eficiência operacional, o que nos possibilita entregar um produto ainda melhor ao cliente final”, afirma o diretor David Ferro Costa.

David Ferro explica que o propósito é, também, ampliar a participação de mercado. Além disso, a Granorte está investindo em ensacados, devido ao crescimento de condomínios com regras de trânsito de material.

A empresa atende, principalmente, os setores de infraestrutura e construção, estando presente desde as linhas férreas e grandes obras, até nas pequenas obras residenciais. De 2018 para cá, segundo o diretor, experimentou crescimento aproximado de 20% ao ano.

“É que 2018 foi um ano problemático para a economia e essa recuperação foi expressiva diante do contexto brasileiro. É fruto da otimização de ativos, redução de custos e melhora de preços”, frisou David.

Sustentabilidade

A Granorte tem reforçado seu compromisso com a sustentabilidade. Por essa razão, conquistou as certificações ISO 9001, referente à qualidade, e a ISO 14001, que diz respeito ao meio ambiente.

“São as duas maiores conquistas dos últimos anos da empresa e confirmam a importância que a satisfação do cliente e a sustentabilidade ambiental têm para nós. Ao longo dos últimos anos, foi intenso o trabalho de conscientização para a mudança de mentalidade dos colaboradores, clientes e fornecedores, com o intuito de engajar a todos e dando um bom exemplo para a sociedade”, salienta o diretor.

Trata-se da única pedreira maranhense que possui duas plantas de britagem, o que torna possível atender demandas de diferentes produtos, garantindo a qualidade ao cliente final. É a pioneira na região a atuar com laboratório próprio. Além disso, é pioneira, também, no emprego de duas balanças rodoviárias para garantir agilidade no atendimento, sempre em menos de 25 minutos.

Atualmente, a empresa emprega mais de 100 funcionários diretos além de vários outros indiretos. Desses, mais de 70% são oriundos da região de Bacabeira e Rosário. “É um orgulho muito grande para a Granorte poder contratar e capacitar colaboradores da região onde está instalada, contribuindo para seu desenvolvimento social e econômico. Importante ressaltar que mais de 50% dos colaboradores administrativos são mulheres. Isso é fruto de uma evolução de percepção da participação delas em um mercado de tão difícil acesso como é o da mineração no Brasil”, finaliza David Ferro.

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