Brasil é o quarto país do mundo que mais gera lixo plástico
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Um dos maiores complexos de produção de alumínio e alumina do mundo, a Alumar está retomando sua fábrica de produção – a Redução. A empresa americana Alcoa e sua parceira no Consórcio, a australiana South 32, realizam o religamento da fábrica depois de cinco anos de operações suspensas.
A reativação resultou em um investimento de R$ 957 milhões e faz parte da estratégia de suas consorciadas para aumento de produção face às perspectivas futuras do mercado mundial. A capacidade total deverá estar operacionalizada até o fim deste ano e a fábrica já reinicia sua produção com energia totalmente renovável.
Com capacidade total de 447 mil toneladas métricas de alumínio por ano, a retomada das atividades viabilizou a geração de 1.500 novos postos de trabalhos indiretos, além da contratação de 1.140 colaboradores diretos.
O diretor da Alumar, Helder Teixeira, frisou que o retorno da produção de Alumínio na Alumar acontece em um momento em que gerar emprego, renda e crescimento econômico no Maranhão é muito necessário. “Nós temos uma visão histórica e compromisso com os maranhenses. Tudo isso, trará resultado expressivo para o desenvolvimento das pessoas e maior contribuição em relação ao recolhimento de impostos, desenvolvimento sustentável, respeito ao meio ambiente dentro de um local seguro”, disse.
Na Alumar, a produção de alumínio a partir de energia renovável e com baixa emissão de carbono começou com investimentos de R$ 1 bilhão, em um equipamento que opera 100% com energia renovável.
Anteriormente, a unidade já havia substituído o uso de diesel nos fornos de cozimento de anodos pelo Flex Gás, um sistema que utiliza gás liquefeito de petróleo (GLP) e emite menos gases de efeito estufa. Isso representou uma redução de aproximadamente 30% nas emissões de carbono, permitindo a entrega de alumínio verde para os clientes, segundo a empresa.
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O atual presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, Ricardo Alban, assumirá as rédeas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no mês de outubro para um mandato de quatro anos. Ele afirmou que levará adiante o trabalho que a CNI já desenvolve e as entregas que tem feito até aqui, tratando de convergir o verdadeiro interesse das indústrias no Brasil.
O futuro presidente da CNI ressaltou que o Brasil está em um momento político que impõe a reindustrialização, agora chamada de neoindustrialização. Segundo Alban, sua primeira ação específica será manter a evolução do que existe e trabalhar com prioridades. Quer identificar as necessidades dos setores industriais e, depois, convergir com as do governo.
“Nós temos que fazer um grande movimento de convergência para que possamos ter um processo de convencimento e de esclarecimento que destaque as vantagens competitivas da indústria brasileira”, disse, em entrevista à Revista da Indústria Brasileira.
Ele enfatizou que a política industrial tem que ser focada em várias vertentes, sendo uma delas o estímulo à indústria, incluindo o apoio àquelas que, por algum motivo, têm efetivas vantagens competitivas para disputar os mercados brasileiro e global.
Logo, serão mapeadas ações que permitam usar escassos recursos físicos e financeiros para priorizar e dar as respostas mais imediatas possíveis.
Alban frisou que a indústria de manufatura precisa aproveitar essa onda mundial da sustentabilidade, das energias limpas, da descarbonização, e usar a grande vantagem competitiva termos de energias renováveis, de descarbonização e de produção de hidrogênio verde.
“Nós vamos começar descarbonizando as nossas indústrias para que possamos agregar valor, para que elas conquistem espaço no mercado internacional de produtos manufaturados antes que lá fora façam o mesmo. Podemos ser um grande hub de exportação de energia renovável, tendo o hidrogênio verde como uma das principais vertentes”, disse.
Sobre as expectativas para a reforma tributária ele disse que há um grande equívoco quando se fala que a reforma tributária vai onerar o setor A, B ou C e desonerar ou diminuir a oneração de D, E ou F. “Na verdade, quem paga impostos é o consumidor”, frisou.
“Os setores produtivos são agentes recolhedores dos impostos. É preciso primeiro entender essa lógica. Não é uma lógica de onerar o serviço um pouco mais ou a agricultura. Mas é natural que a indústria reivindique a diminuição da sua carga tributária porque, claramente, ela é pesada demais. Precisamos tirar as miopias de cada setor, sabendo que cada um tem que defender seus interesses”, finalizou.
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