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Terminal Portuário de São Luís é inadequado às demandas, afirmam representantes da indústria, comércio e serviços

O Terminal Portuário de São Luís é inadequado às demandas, hoje restritas apenas ao atendimento na Rampa Campos Melo, no Centro Histórico, e aos ferryboats da Ponta da Espera, na região Itaqui-Bacanga. A análise é da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), para a qual a qual a situação atual é de carência de transporte rápido, confiável e confortável entre a capital e Alcântara que independa das marés, o que compromete o desenvolvimento daquela cidade histórica e do Centro Espacial (CEA).

A solução apontada pelo setor industrial é a conclusão, pelo governo estadual, dos procedimentos para a implantação definitiva, em regime de parceria público-privada ou totalmente privada, do Terminal Portuário São Luís – Alcântara. Entre as vantagens estão o barateamento das passagens para a população e turistas, redução de tempo de embarque e desembarque, crescente fluxo turístico e maior interação entre os mercados de trabalho das duas cidades.

Essa demanda, bem como algumas outras, foram apresentadas por entidades representativas da indústria, comércio e serviços à Secretaria de Estado de Indústria e Comércio. A pasta recebeu um documento com pautas para a próxima reunião do Conselho Empresarial do Maranhão. São sete sugestões relacionadas aos setores produtivos e consideradas fundamentais para o desenvolvimento econômico do estado.

Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão, as demandas, no geral, são relativas ao destravamento e agilidade nos processos do agronegócio e ao Programa de Aceleração do Crescimento no Maranhão (PAC). Para a entidade, o recente Plano Safra destinou recursos significativos para o financiamento das atividades rurais, mas a burocracia e complexidade dos procedimentos governamentais estão impedindo sua eficácia.

A solução urgente inclui a regularização da estrutura fundiária e da adequação ambiental das propriedades rurais, especialmente para pequenos e médios produtores, bem como a redução dos prazos para licenciamento ambiental. Isso proporcionaria maior segurança jurídica, acesso a tecnologias produtivas avançadas e a possibilidade de aumentar a produtividade, o emprego e a renda familiar no setor agrícola.

Desenvolvimento do agronegócio

Sobre o PAC, a Federação sustenta que a deficiente infraestrutura de transporte, incluindo a malha rodoferroviária de baixa qualidade no Maranhão, está prejudicando o desenvolvimento do agronegócio. Isso resulta em custos de produção elevados e, consequentemente, redução dos lucros, o que dificulta o cumprimento de compromissos salariais, pagamento de impostos e outros encargos. A melhoria da infraestrutura de transporte beneficiaria significativamente o setor agropecuário da região.

Já o Sebrae levou a sugestão da composição da governança público-privada do Parque Tecnológico Renato Archer. Localizado no Centro Histórico de São Luís, o Parque enfrenta o desafio de estabelecer uma governança público-privada que represente diversas partes interessadas na ciência, tecnologia e inovação no Maranhão, ao mesmo tempo em que promove a revitalização do Centro Histórico.

A solução proposta envolve a criação de uma organização social sem fins lucrativos, conforme previsto na Lei Federal nº 9.637/1998, alinhando suas atividades com a revitalização da área. Isso resultaria na preservação do Centro Histórico, geração de empregos no setor de serviços e contribuição significativa para o desenvolvimento científico e tecnológico do Maranhão.

Já a Associação Comercial do Maranhão (ACM) sugeriu três pautas relacionadas a um calendário permanente de reuniões do Conselho, à inadimplência do Governo do Estado com fornecedores e segurança pública nas áreas comerciais e distritos industriais.

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Alumar retoma produção de alumínio após cinco anos de operações suspensas

Um dos maiores complexos de produção de alumínio e alumina do mundo, a Alumar está retomando sua fábrica de produção – a Redução. A empresa americana Alcoa e sua parceira no Consórcio, a australiana South 32, realizam o religamento da fábrica depois de cinco anos de operações suspensas.

A reativação resultou em um investimento de R$ 957 milhões e faz parte da estratégia de suas consorciadas para aumento de produção face às perspectivas futuras do mercado mundial. A capacidade total deverá estar operacionalizada até o fim deste ano e a fábrica já reinicia sua produção com energia totalmente renovável.

Com capacidade total de 447 mil toneladas métricas de alumínio por ano, a retomada das atividades viabilizou a geração de 1.500 novos postos de trabalhos indiretos, além da contratação de 1.140 colaboradores diretos.

O diretor da Alumar, Helder Teixeira, frisou que o retorno da produção de Alumínio na Alumar acontece em um momento em que gerar emprego, renda e crescimento econômico no Maranhão é muito necessário. “Nós temos uma visão histórica e compromisso com os maranhenses. Tudo isso, trará resultado expressivo para o desenvolvimento das pessoas e maior contribuição em relação ao recolhimento de impostos, desenvolvimento sustentável, respeito ao meio ambiente dentro de um local seguro”, disse.

A Alumar é uma fábrica premiada como a melhor indústria para se trabalhar por quatro anos consecutivos, reconhecida e agraciada com prêmios de meio ambiente no Brasil e do mundo. A empresa compreende três linhas de produção, um complexo operacional de 710 cubas, caracterizada por apresentar uma estrutura de ponta e de produção dentro dos padrões nacionais e internacionais de qualidade e segurança.A Alcoa, uma das principais produtoras de alumínio no Brasil, investiu R$ 1,3 bilhão em projetos de energia renovável nos últimos dois anos nas unidades de Alumar, no Maranhão, e Poços de Caldas, em Minas Gerais. A companhia pretende zerar as emissões líquidas de carbono até 2050, com iniciativas para substituir combustíveis fósseis, entre outras. As ações incluem desde a extração da bauxita até o processo de refino e redução.

Na Alumar, a produção de alumínio a partir de energia renovável e com baixa emissão de carbono começou com investimentos de R$ 1 bilhão, em um equipamento que opera 100% com energia renovável.

Anteriormente, a unidade já havia substituído o uso de diesel nos fornos de cozimento de anodos pelo Flex Gás, um sistema que utiliza gás liquefeito de petróleo (GLP) e emite menos gases de efeito estufa. Isso representou uma redução de aproximadamente 30% nas emissões de carbono, permitindo a entrega de alumínio verde para os clientes, segundo a empresa.

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Momento político impõe a reindustrialização, diz Ricardo Alban

O atual presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, Ricardo Alban, assumirá as rédeas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no mês de outubro para um mandato de quatro anos. Ele afirmou que levará adiante o trabalho que a CNI já desenvolve e as entregas que tem feito até aqui, tratando de convergir o verdadeiro interesse das indústrias no Brasil.

O futuro presidente da CNI ressaltou que o Brasil está em um momento político que impõe a reindustrialização, agora chamada de neoindustrialização. Segundo Alban, sua primeira ação específica será manter a evolução do que existe e trabalhar com prioridades. Quer identificar as necessidades dos setores industriais e, depois, convergir com as do governo.

“Nós temos que fazer um grande movimento de convergência para que possamos ter um processo de convencimento e de esclarecimento que destaque as vantagens competitivas da indústria brasileira”, disse, em entrevista à Revista da Indústria Brasileira.

Ele enfatizou que a política industrial tem que ser focada em várias vertentes, sendo uma delas o estímulo à indústria, incluindo o apoio àquelas que, por algum motivo, têm efetivas vantagens competitivas para disputar os mercados brasileiro e global.

Logo, serão mapeadas ações que permitam usar escassos recursos físicos e financeiros para priorizar e dar as respostas mais imediatas possíveis.

Alban frisou que a indústria de manufatura precisa aproveitar essa onda mundial da sustentabilidade, das energias limpas, da descarbonização, e usar a grande vantagem competitiva termos de energias renováveis, de descarbonização e de produção de hidrogênio verde. 

“Nós vamos começar descarbonizando as nossas indústrias para que possamos agregar valor, para que elas conquistem espaço no mercado internacional de produtos manufaturados antes que lá fora façam o mesmo. Podemos ser um grande hub de exportação de energia renovável, tendo o hidrogênio verde como uma das principais vertentes”, disse. 

Sobre as expectativas para a reforma tributária ele disse que há um grande equívoco quando se fala que a reforma tributária vai onerar o setor A, B ou C e desonerar ou diminuir a oneração de D, E ou F. “Na verdade, quem paga impostos é o consumidor”, frisou. 

Os setores produtivos são agentes recolhedores dos impostos. É preciso primeiro entender essa lógica. Não é uma lógica de onerar o serviço um pouco mais ou a agricultura. Mas é natural que a indústria reivindique a diminuição da sua carga tributária porque, claramente, ela é pesada demais. Precisamos tirar as miopias de cada setor, sabendo que cada um tem que defender seus interesses”, finalizou. 

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Granorte aposta em estratégias para preservar o meio ambiente

Coleta seletiva, implantação de dispositivos de umectação no processo de britagem para minimizar a aspersão de material particulado, monitoramento ambiental de ruído e realização de oficinas de reciclagem são algumas das estratégias utilizadas na Granorte para preservar o meio ambiente.
“Nós temos uma preocupação constante quanto a esse aspecto, uma vez que somos compromissados com o meio ambiente”, afirma a coordenadora administrativa da empresa, Marynalda Ferreira da Silva.

Marynalda afirma que há uma preocupação com a coleta e destinação dos resíduos sólidos, umectação de vias internas e no que diz respeito ao processo de britagem. Dentro dessa filosofia de preservação do meio ambiente, a empresa também promove palestras de conscientização sobre o uso dos recursos naturais, coleta seletiva e, além disso, realiza oficinas de reciclagem visando ao melhor uso dos resíduos gerados e à viabilização de possível geração de renda para a comunidade.

A conquista do ISO 14001 (selo relacionado à gestão ambiental), de acordo com a coordenadora, fortaleceu ainda mais o compromisso da Granorte com o gerenciamento de seus resíduos. “Nós construímos, por exemplo, uma central de resíduos que armazena temporariamente o material por tipologia para posterior destinação final em parceria com empresas licenciadas. No que diz respeito a alguns resíduos, como baterias e pneus, nós adotamos a prática da logística reversa, ou seja, fazendo o retorno eficiente e sustentável dos materiais já utilizados na cadeia produtiva”, destaca Marynalda Silva.

A empresa também investe em energia limpa por meio da migração ao Mercado Livre, um ambiente de negociação onde consumidores de grande porte podem comprar energia diretamente de um gerador, ao invés de adquirir da concessionária. Com essa estratégia, reduz o impacto ambiental e economia em cerca de 20% nos custos com energia.

“São mais de 50 motores elétricos de diferentes potências em operação diariamente. Logo, temos uma solução de energia limpa e ainda favorece nosso desempenho financeiro”, explica Pedro Salgueiro, da Diretoria de Marketing da Granorte

Pedro acrescenta que há uma preocupação de toda a empresa com relação ao que se pode fazer para preservar o planeta. “Nós observamos que as empresas do setor de construção civil e áreas afins estão cada vez mais adequando seus projetos e obras com o propósito da harmonia social, resgate da natureza e outros males. São ações de suma importância e nós fazemos a nossa parte aqui na Granorte”, finaliza Pedro Salgueiro.

10 formas de minimizar os impactos ambientais da sua empresa

1. Faça uma correta gestão dos seus resíduos. É preciso saber como coletar, armazenar, transportar, tratar e dar a devida destinação ao lixo da empresa.
2. Adote a coleta seletiva dos resíduos.
3. Reduza o consumo de papel. Lembre-se, inclusive, que a transformação digital é a porta de entrada para a Indústria 4.0. Digitalizar os processos e documentos traz eficiência, agilidade, produtividade e economia.
4. Recicle o que for possível reciclar.
5. Reduza a conta de água e de energia elétrica. Os resultados da empresa agradecerão, e a natureza também.
6. Faça uso da logística reversa, ou seja, recolha e reutilize, quando possível, produtos e materiais que tiverem o ciclo produtivo encerrado.
7. Embalagens descartáveis? Substitua-as por refis recicláveis.
8. Copinhos de café e água nunca mais! Distribua canecas de louça para cada colaborador tomar seu café e sua água sem agredir o meio ambiente.
9. Incentive os colaboradores a usarem meios de transporte alternativos, como bicicletas. É preciso contar com uma determinada infraestrutura para isso. Aqueles que aderirem podem ser recompensados (e isso não gera custo porque não será preciso utilizar vale-transporte).
10. Opte por parceiros que adotem a mesma política e optem por insumos recicláveis e não poluentes.

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