porto do Itaqui

Construção movimentará quase R$ 800 bilhões até 2026

A indústria da construção deverá movimentar R$ 796,4 bilhões na economia brasileira até 2026. O montante considera R$ 663,6 bilhões em investimentos em habitação e infraestrutura e R$ 132,8 bilhões relacionados à demanda por insumos da cadeia produtiva. As informações são de um estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.

Dos R$ 663,6 bilhões, o estudo destaca que a previsão é de que a área de habitação receba R$ 316,7 bilhões, relacionados ao programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Para a área de infraestrutura, considerando, por exemplo, investimentos em rodovias, ferrovias e saneamento, estão previstos R$ 346,9 bilhões.

Entre os investimentos atrelados à cadeia produtiva (R$ 132,8 bilhões), destacam-se R$ 28,48 bilhões do setor de minerais não metálicos e R$ 18,31 bilhões da metalurgia (R$ 18,31).

Os valores apresentados para o Novo PAC são uma injeção de ânimo no setor de infraestrutura. A análise por regiões mostra que o Sudeste receberá o maior volume de recursos (R$ 233,17 bilhões). Em seguida estão o Nordeste (R$ 204,13), o Norte (R$ 85,60), o Centro-Oeste (R$ 73,33) e o Sul (R$ 67,35).

Barreiras burocráticas

No entanto, barreiras burocráticas em processos no setor de construção podem custar R$ 59,1 bilhões a empresas e governo até 2025 em potenciais ganhos desperdiçados, ao atravancar fatores como atração de capital, competitividade das organizações e criação de postos de trabalho. A conclusão integra o estudo “Burocracia na construção: o custo da ineficiência nos processos”, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O levantamento foi realizado entre março e abril e ouviu 40 executivos das maiores empresas de construção imobiliária e de infraestrutura que atuam no Brasil, além de lideranças de órgãos públicos e de cartórios, buscando identificar os principais desafios burocráticos que afetam projetos de construção no país.

Foram identificados e consolidados os maiores obstáculos ao setor da construção, comuns aos dois segmentos, além dos principais entraves específicos. No ranking dos maiores entraves, na construção imobiliária, na qual a liberação de um projeto pode levar até dois anos, 74% dos entrevistados citam o tempo para aprovação de documentos nas prefeituras como maior problema, devido à falta de previsibilidade e planejamento e à necessidade de frequentes revisões.

Já no setor de infraestrutura, em que a espera pode se prolongar por até sete anos, 78% consideram o prazo demorado nos órgãos públicos como o maior entrave.

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Terminal Portuário de São Luís é inadequado às demandas, afirmam representantes da indústria, comércio e serviços

O Terminal Portuário de São Luís é inadequado às demandas, hoje restritas apenas ao atendimento na Rampa Campos Melo, no Centro Histórico, e aos ferryboats da Ponta da Espera, na região Itaqui-Bacanga. A análise é da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), para a qual a qual a situação atual é de carência de transporte rápido, confiável e confortável entre a capital e Alcântara que independa das marés, o que compromete o desenvolvimento daquela cidade histórica e do Centro Espacial (CEA).

A solução apontada pelo setor industrial é a conclusão, pelo governo estadual, dos procedimentos para a implantação definitiva, em regime de parceria público-privada ou totalmente privada, do Terminal Portuário São Luís – Alcântara. Entre as vantagens estão o barateamento das passagens para a população e turistas, redução de tempo de embarque e desembarque, crescente fluxo turístico e maior interação entre os mercados de trabalho das duas cidades.

Essa demanda, bem como algumas outras, foram apresentadas por entidades representativas da indústria, comércio e serviços à Secretaria de Estado de Indústria e Comércio. A pasta recebeu um documento com pautas para a próxima reunião do Conselho Empresarial do Maranhão. São sete sugestões relacionadas aos setores produtivos e consideradas fundamentais para o desenvolvimento econômico do estado.

Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão, as demandas, no geral, são relativas ao destravamento e agilidade nos processos do agronegócio e ao Programa de Aceleração do Crescimento no Maranhão (PAC). Para a entidade, o recente Plano Safra destinou recursos significativos para o financiamento das atividades rurais, mas a burocracia e complexidade dos procedimentos governamentais estão impedindo sua eficácia.

A solução urgente inclui a regularização da estrutura fundiária e da adequação ambiental das propriedades rurais, especialmente para pequenos e médios produtores, bem como a redução dos prazos para licenciamento ambiental. Isso proporcionaria maior segurança jurídica, acesso a tecnologias produtivas avançadas e a possibilidade de aumentar a produtividade, o emprego e a renda familiar no setor agrícola.

Desenvolvimento do agronegócio

Sobre o PAC, a Federação sustenta que a deficiente infraestrutura de transporte, incluindo a malha rodoferroviária de baixa qualidade no Maranhão, está prejudicando o desenvolvimento do agronegócio. Isso resulta em custos de produção elevados e, consequentemente, redução dos lucros, o que dificulta o cumprimento de compromissos salariais, pagamento de impostos e outros encargos. A melhoria da infraestrutura de transporte beneficiaria significativamente o setor agropecuário da região.

Já o Sebrae levou a sugestão da composição da governança público-privada do Parque Tecnológico Renato Archer. Localizado no Centro Histórico de São Luís, o Parque enfrenta o desafio de estabelecer uma governança público-privada que represente diversas partes interessadas na ciência, tecnologia e inovação no Maranhão, ao mesmo tempo em que promove a revitalização do Centro Histórico.

A solução proposta envolve a criação de uma organização social sem fins lucrativos, conforme previsto na Lei Federal nº 9.637/1998, alinhando suas atividades com a revitalização da área. Isso resultaria na preservação do Centro Histórico, geração de empregos no setor de serviços e contribuição significativa para o desenvolvimento científico e tecnológico do Maranhão.

Já a Associação Comercial do Maranhão (ACM) sugeriu três pautas relacionadas a um calendário permanente de reuniões do Conselho, à inadimplência do Governo do Estado com fornecedores e segurança pública nas áreas comerciais e distritos industriais.

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Dicas para economizar na reforma

Reformar a casa, o apartamento ou outro espaço de moradia ou de trabalho é um desejo de grande parte da população brasileira. Para auxiliar quem está nessa jornada, listamos cinco dicas para quem deseja mudar e economizar neste processo:

Planejamento adequado

É de suma importância planejar tudo detalhadamente, buscando incluir as etapas da reforma, mão de obra necessária e materiais adequados. Assim, será possível ter um controle efetivo do orçamento

e evitar surpresas desagradáveis ao término.

Não mude de ideia. Siga o projeto estabelecido

Muitas das vezes, ao longo da reforma, surgem ideias que podem parecer boas na hora, mas que podem impactar significativamente no orçamento. Mantenha o foco no projeto estabelecido e evite mudanças desnecessárias que possam aumentar os gastos.

Escolha dos materiais

É uma das etapas mais importantes na reforma. É preciso levar em consideração a qualidade, a durabilidade e o custo. Os de baixa qualidade podem resultar em problemas no futuro, enquanto escolher materiais muito caros pode impactar negativamente no orçamento.

Evitar desperdício

A tinta é um item essencial em uma reforma. Por isso, é importante evitar o desperdício e calcular com precisão a quantidade necessária. Além disso, é importante usar uma boa técnica de aplicação para garantir uma boa cobertura e evitar o desperdício. Caso não tenha a destreza para aplicar a tintura, contrate um profissional capacitado.

Calcule de forma mais precisa os materiais necessários

É importante calcular a quantidade certa de materiais necessários para evitar o desperdício e o excesso de compras. Caso não tenha realizado uma reforma antes, conte com a ajuda de uma ferramenta que possa calcular para vocês esses materiais que deseja em seu projeto. Seguir essas dicas é uma ótima maneira de economizar na reforma da sua casa e garantir um resultado satisfatório sem ultrapassar o orçamento estabelecido.

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