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Agregados para construção são muito mais do que simples insumos, diz membro da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável

Deputado Arnaldo Jardim afirma que principal desafio para o país é conciliar demanda crescente por agregados com necessidade premente de sustentabilidade e eficiência

Arnaldo Jardim, deputado federal membro da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, diz que o principal desafio para o país é conciliar a demanda crescente por agregados com a necessidade premente de sustentabilidade e eficiência. Ele diz que o setor enfrenta a complexidade do licenciamento ambiental, que, quando moroso, dificulta o planejamento e pode levar a gargalos no abastecimento. Somam-se a isso os altos custos logísticos, já que o transporte é um fator crucial para um produto de baixo valor unitário, pressionando o preço final das obras.

Superar esses obstáculos exige um olhar estratégico que una agilidade regulatória, com licenças ágeis, porém rigorosas, e um forte compromisso com as melhores práticas ambientais. O ideal é incentivar a inovação, incluindo a reciclagem de resíduos da construção, e integrar o planejamento da mineração de agregados aos planos diretores municipais. Dessa forma, é possível garantir o suprimento essencial para a infraestrutura de forma competitiva, legal e ambientalmente responsável.

“Os agregados para construção são muito mais do que simples insumos. São a base física sobre a qual nossas cidades se desenvolvem. Seu papel é absolutamente fundamental, e enxergá-los como uma questão de planejamento estratégico é essencial para construirmos cidades mais inteligentes, resilientes e sustentáveis no futuro. No cerne desse planejamento, está a necessidade de integrar a disponibilidade desse recurso à expansão urbana”, diz o deputado.

Conforme Arnaldo Jardim, as fontes de agregados devem ser consideradas, previstas em planos diretores para evitar conflitos de uso do solo e garantir que a matéria-prima para habitação, mobilidade e saneamento esteja disponível a um custo viável, próximo aos centros de consumo.

“Uma cidade que não planeja sua fonte de agregados está fadada a ter obras mais caras, mais demoradas e com maior impacto ambiental devido ao transporte de longo curso. Além disso, as cidades do futuro exigirão uma economia circular robusta. Nesse sentido, os agregados reciclados provenientes de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) serão pilares para a sustentabilidade urbana, transformando passivos ambientais em recursos valiosos e reduzindo a pressão sobre a extração de recursos naturais virgens”, enfatiza o deputado, acrescentando que o papel dos agregados evolui, pois são a base tradicional da construção e, cada vez mais, essencial para um modelo de desenvolvimento urbano mais eficiente e regenerativo.

Ordenamento territorial

O parlamentar analisa o ordenamento territorial como um dos pilares estratégicos para o setor de agregados, mas também um desafio complexo que exige integração entre políticas públicas, gestão ambiental e planejamento econômico. No Congresso Nacional, essa discussão, conforme ele, deve avançar por meio de propostas que harmonizem a extração mineral com o desenvolvimento regional sustentável, considerando a diversidade geográfica, social e econômica do país.

“Dados do Instituto Brasileiro de Mineração mostram que mais de 70% dos conflitos envolvendo mineração estão relacionados a questões fundiárias e ambientais, o que evidencia a urgência de uma regulação territorial clara e eficiente”, informa.

A Frente Parlamentar da Mineração Sustentável tem atuado como um fórum central para promover debates técnicos e elaborar propostas legislativas que equacionem a necessidade de agregados, fundamentais para infraestrutura, habitação e mobilidade, com a proteção de áreas sensíveis, como bacias hidrográficas, zonas de preservação permanente e regiões metropolitanas.

Um exemplo é o Projeto de Lei 2.780/2024, que institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos e estabelece diretrizes para que a exploração mineral esteja integrada ao ordenamento territorial, trazendo mais previsibilidade, segurança jurídica e sustentabilidade. Outro é o Projeto de Lei 1.105/2023, que moderniza o licenciamento ambiental, oferecendo mais clareza, previsibilidade e segurança jurídica ao setor.

Para Fernando Mendes Valverde, diretor de Relações Institucionais da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção, o setor de agregados para a construção vive um momento de grandes desafios, mas também de reafirmação da sua importância para o desenvolvimento do Brasil. Segundo ele, mesmo com um crescimento modesto entre 2024 e 2025, a indústria de agregados segue sendo fundamental para atender à crescente demanda por obras de infraestrutura, saneamento e habitação, pilares indispensáveis para o avanço econômico e social do país.

“Como entidade representativa do setor, a Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção tem se mantido ativa e presente nos principais canais de diálogo e tomada de decisão. Neste ano, ocupamos importantes espaços de debates que reforçam a relevância da representatividade institucional, entre eles, a Frente Parlamentar de Mineração, em suas esferas federal e estadual, espaços estratégicos para a construção de políticas públicas que garantam segurança jurídica, sustentabilidade e competitividade à atividade mineradora”, frisa Fernando Mendes Valverde.

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Granorte se despede da Expo Indústria Maranhão 2025 com saldo positivo de visitantes em seu estande

Empresa especializada na exploração, beneficiamento e comercialização de material britado recebeu em torno de dois mil e 500 visitantes ao longo de quatro dias de programação
SÃO LUÍS – Foi um sucesso a participação da Granorte na sexta edição da Expo Indústria Maranhão. A empresa pioneira no trabalho de exploração, beneficiamento e comercialização de material britado para construção recebeu mais de dois mil e 500 visitantes ao longo de quatro dias de programação, realizada no Multicenter Negócios e Eventos, no bairro Cohafuma.
Em um estande moderno e acolhedor, o público ficou por dentro do trabalho realizado pela empresa e ainda vivenciou uma experiência inédita na Sala 360o, onde dava para ver, de todos os ângulos, a transformação da pedra bruta em desenvolvimento. Nessa sala de imersão, foram usados painéis de LED, em sintonia com a proposta da Expo Indústria Maranhão 2025, que abordou as novas tecnologias.
Ao visitar o estande, o público era convidado a entrar na sala especial, onde era exibido um vídeo de cinco minutos, elaborado pela produtora 9D, com imagens captadas também por drones. O resultado surpreendeu os visitantes. Quem elogiou bastante foi o governador do Maranhão, Carlos Brandão, que visitou a feira na abertura da programação, na sexta-feira (3). Ele e sua comitiva foram recebidos pelo diretor-presidente da Granorte, José Carlos Salgueiro.
Durante a visita, o governador Carlos Brandão se inteirou ainda mais sobre os pormenores do projeto de expansão da Avenida Litorânea, já que a Granorte é fornecedora de toda a brita e pedra rachão usadas na obra. Os materiais são indispensáveis para a duplicação da extensão da via, que passará de 7 para 14 km, melhorando a mobilidade urbana da Grande Ilha.
“Foi uma grande honra para a Granorte receber a visita do governador Carlos Brandão, que gostou bastante do nosso estande e conversou conosco sobre o trabalho que realizamos ao longo de 50 anos de história, bem como sobre o nosso compromisso no projeto de expansão da Avenida Litorânea. Aproveitamos a oportunidade para parabenizar o Governo do Estado por essa iniciativa, que dinamiza a nossa malha viária, implicando em mobilidade e desenvolvimento para a nossa cidade”, disse o sócio-diretor da Granorte, David Ferro.
O estande também recebeu a visita do presidente da Fiema, Edilson Baldes das Neves, e do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-MA, Celso Gonçalo. Além disso, o espaço recebeu uma equipe do Maranhão Atlético Clube (MAC) para uma noite de autógrafos, uma vez que a Granorte é empresa patrocinadora máster do time de futebol maranhense.
José Carlos Salgueiro considerou bastante enriquecedora a participação da Granorte na Expo Indústria Maranhão 2025 e parabenizou o Sistema Fiema e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pela realização do evento.
“Sem dúvida alguma, um evento que possibilitou um ambiente estratégico para impulsionar a indústria maranhense. Gostaria de parabenizar todos os envolvidos e, claro, agradecer, em especial, ao time da Granorte que se voltou para este estande nos quatro dias de programação. Demos o nosso melhor para receber os visitantes e mostrar um pouco do nosso trabalho em prol do desenvolvimento do Maranhão”, finalizou David Ferro.

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Obra da Litorânea conta com expertise da Granorte no fornecimento e transporte de pedra brita

São necessárias, em média, 2000 toneladas de pedra rachão por dia, entre outras pedras; empresa atende a 100% da obra de ampliação da via
SÃO LUÍS – Um dos mais robustos projetos de mobilidade urbana do litoral maranhense, a duplicação da Avenida Litorânea segue a todo vapor. O trabalho é centrado em 5,1 km de extensão, trecho que integrá os municípios da Grande Ilha. Para se ter uma ideia da envergadura da obra, basta verificar a quantidade de pedra brita fornecida diariamente pela Granorte Mineração, única empresa local do ramo com capacidade para atender a 100% do projeto.
Somente de pedra rachão, medindo em torno de 1 metro, são necessárias, em média, 2000 toneladas por dia. Os caminhões fazem, em média, 90 viagens diárias, trabalho esse aos cuidados Granorte Transporte, em parceria com a Lucena Infraestrutura. A pedra rachão é utilizada em enrocamentos, ou seja, estruturas de contenção feitas com pedras para proteger áreas contra a erosão causada pela água. Um trabalho técnico e preciso que prepara o terreno para os próximos avanços da obra.
“O trabalho também é feito com pó de brita, brita zero, brita 01, brita 3 e brita 4. Tudo fornecido pela Granorte Mineração. Nós dispomos de duas usinas na pedreira e capacidade de produção mensal superior a 200 mil toneladas por mês”, frisa Pedro Salgueiro, da Granorte.
Segundo Aline Laurentino, técnica de planejamento da Lucena Infraestrutura, a obra contempla a instalação de 252 estacas, divididas em 10 eventos sequenciais. “Atualmente, estamos avançando na execução do enrocamento do evento das estacas 96 a 135, no trecho Praia do Meio”, enfatiza Aline Laurentino. O projeto inclui saneamento, iluminação, ciclovia, áreas de lazer, ponte e praça pública.
“Esta é uma obra estruturante que vai impactar positivamente também em Raposa, que é a região para onde a Grande Ilha está crescendo, representando um grande avanço para a mobilidade urbana. Uma iniciativa pensada para o crescimento da nossa economia e do turismo de toda a região”, disse o governador Carlos Brandão.
O projeto inclui ciclovia ao longo de toda a avenida, 10,2 quilômetros de calçadas amplas, três faixas de rolamento por sentido, sendo uma exclusiva para ônibus, ao lado da qual serão instalados novos abrigos para os usuários do transporte coletivo. Também haverá estacionamento a 45º do lado esquerdo da via, canteiro central em piso intertravado e iluminação pública em LED. Será executado sistema completo de drenagem pluvial e integração com o sistema de esgoto por meio de duas estações elevatórias.
Fluidez no tráfego
Um trecho da via será referente a uma ponte sobre o Rio Jaguarema, que fará a integração direta do novo eixo viário com a Avenida Atlântica, no Araçagi. Assim será possível dar mais fluidez ao tráfego, acessibilidade e conexão entre áreas urbanas. Na Praça de Iemanjá, já no bairro Olho d’Água, será executada uma ampliação do projeto de urbanização da área, que ganhará espaço de lazer, contemplação e valorização cultural e religiosa, área planejada para convivência comunitária, turismo e manifestações culturais. A infraestrutura moderna com acessibilidade, paisagismo e iluminação especial irá resgatar e valorizar a identidade simbólica e espiritual da orla maranhense.
Além de conectar a orla dos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, a extensão da Avenida Litorânea trará diversos outros benefícios. A via será uma alternativa eficiente entre a Avenida dos Holandeses e a MA-203 (Estrada da Raposa), reduzindo congestionamentos e melhorando a mobilidade regional. O novo trecho também oferecerá resposta do Estado ao desafio de trânsito e transporte intermunicipal.
A nova via também promoverá a dinamização econômica e inclusão cultural, valorizando diversas áreas destinadas ao turismo, lazer e comércio da orla da Grande Ilha, gerando oportunidades de trabalho tanto na economia formal quanto informal, fortalecendo atividades culturais locais, ampliando a inclusão produtiva, criando um circuito integrado entre economia, cultura e turismo.
O ordenamento territorial e a sustentabilidade ambiental também serão outros benefícios da obra, pois ela promoverá o controle do uso e ocupação das praias e áreas costeiras, restringindo a circulação de veículos sobre dunas, falésias e zonas de risco, promovendo o uso urbano ambientalmente equilibrado da orla, dando mais dignidade para a população local.

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Exportações do Maranhão já superam US$ 1 bilhão

As exportações maranhenses ultrapassaram a marca de US$ 1,066 bilhão, entre os meses de janeiro e março deste ano. Um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2024. Com esse desempenho, o estado alcança o patamar de segundo maior exportador da região Nordeste, respondendo por 20% de toda a pauta exportadora da região.

Entre os produtos mais exportados, a alumina e o alumínio lideram a lista, com US$ 460,2 milhões, seguidos pela soja (US$ 227 milhões) e celulose (US$ 177 milhões). Juntos, os cinco principais produtos representam 88,7% do total exportado pelo estado.

Três países lideram o ranking de destinos das exportações maranhenses. O Canadá aparece em primeiro lugar, recebendo 35,3% do volume comercializado, seguido pelos Estados Unidos (19,4%) e pela China (16,2%).

No mesmo período, de janeiro a março, as importações do estado somaram US$ 924,8 milhões, o que representa um aumento de 21% frente ao primeiro trimestre do ano anterior. O Maranhão foi o terceiro maior importador do Nordeste, com destaque para a compra de óleos de petróleo ou minerais betuminosos, que corresponderam a 69,2% da pauta importadora.

Dentre os principais países fornecedores ao Maranhão, os Estados Unidos lideram com 36,2% das importações, seguidos pela Rússia (24,3%) e pela Índia (15,2%).

Mesmo com esse volume de compras, o saldo da balança comercial maranhense foi superavitário em US$ 141,4 milhões, o terceiro resultado positivo registrado desde 2020.

Os dados constam do Boletim do Comércio Exterior, documento elaborado com base em informações do sistema de estatísticas de comércio exterior do Brasil, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC),

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Mais de 100 mil pessoas atuam na  construção civil e afins no Maranhão

Granorte integra o rol de empresas que empregam colaboradores da capital e de outros municípios maranhenses
SÃO LUÍS – Mais de 104 mil pessoas trabalham atualmente no setor da construção civil e afins no Maranhão. O dado, referente ao mês de março de 2025, é da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e confirma a força do setor na geração de empregos formais tanto na capital quanto no interior do estado.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), 23,6% de todas as vagas industriais abertas no Maranhão em março foram para obras de construção de prédios. A formalização também tem avançado. Serviços que antes eram realizados de maneira informal agora passam, com mais frequência, a serem registrados com carteira assinada.
Segundo a Fiema, esse movimento tem impulsionado a estruturação da indústria da construção, tornando o setor cada vez mais profissionalizado. Nesse aglomerado de empresas ligadas à área, destaca-se a Granorte, situada em Bacabeira e que se sobressai pelo pioneirismo no trabalho de exploração, beneficiamento e comercialização de material britado para construção, atuando há mais de meio século nesse ramo de atividade com produtos de alta qualidade e testados em laboratório próprio.
Atualmente, a empresa emprega 166 colaboradores ativos, distribuídos em três unidades. Desse total, 149 colaboradores residem nos municípios de Bacabeira e Rosário. Desses funcionários, 20 são mulheres, sendo que uma ocupa o maior cargo abaixo da diretoria e duas são gerentes de setor.
Segundo Pedro Salgueiro, que integra a diretoria da Granorte, a participação feminina na construção civil e áreas afins tem crescido nos últimos anos, embora ainda seja um setor majoritariamente masculino.
“As mulheres estão presentes em diversas funções, desde cargos técnicos e de gestão até funções operacionais como pedreiras e ajudantes de obras. Elas também assumem cargos de chefia, o que comprova a sua competência e desempenho. Embora a presença feminina ainda seja minoritária, diversas iniciativas buscam promover a inclusão e equidade de gênero no setor”, destaca Pedro Salgueiro.
No ano passado, dos 18.149 novos empregos criados em meados do ano, 6.204 foram na construção de edifícios, 6.620 em obras de infraestrutura e 5.325 em serviços especializados para construção. De janeiro a maio de 2024, o setor gerou 159.203 novos empregos em todo o país, um aumento de 7,08% em relação ao mesmo período do ano anterior (148.674).
O estado de São Paulo foi o maior gerador de novos empregos na construção, com 43.743 novas vagas, representando 27,48% do total de novos postos criados no setor nos primeiros cinco meses do ano. Apenas dois estados, Rondônia e Piauí, apresentaram números negativos no período.
Este ano, o mercado de trabalho na construção civil manteve sua trajetória de crescimento em fevereiro, com a criação de 40.871 novos postos de trabalho com carteira assinada. O saldo positivo refletiu a diferença entre 240.305 admissões e 199.434 demissões no setor, evidenciando a resiliência da construção civil mesmo diante de desafios econômicos.
As perspectivas para o segundo semestre seguem otimistas. Os lançamentos imobiliários cresceram 18,6% em 2024, e as vendas aumentaram 20,9%. Como o ciclo de produção do setor é longo, esses números tendem a continuar impulsionando a geração de empregos. Além do mercado imobiliário, projetos de infraestrutura e investimentos em obras públicas devem continuar a sustentar esse crescimento no médio prazo.

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Agregados impactam na qualidade do concreto

SÃO LUÍS – A granulometria dos agregados é de suma importância para a produção de concretos e argamassas de boa qualidade e melhor custo-benefício. De acordo com o coordenador do laboratório de controle tecnológico da Granorte, Elenilson de Castro, formas e tamanhos adequados das partículas proporcionam produtos com melhor trabalhabilidade e melhores resistências mecânicas.

 

A brita utilizada na fabricação do concreto deve apresentar características específicas para garantir um desempenho ideal. Agregados de baixa qualidade podem conter impurezas ou partículas inadequadas, comprometendo a aderência entre cimento e brita. Além disso, segundo ele, a forma das partículas também faz diferença: agregados mais angulares proporcionam uma melhor aderência na matriz cimentícia, resultando em maior resistência mecânica.

 

Os agregados definem várias das características desejadas em um concreto, como retração e resistência, a um custo baixo. Mas, para isso, é preciso usar conhecimentos específicos e tecnológicos quanto à dosagem exata desses materiais. Afinal, devido à importância dos agregados dentro da mistura, vários são os ensaios necessários para a utilização. Esses ensaios servem para definir a granulometria, massa específica real e aparente, módulo de finura, torrões de argila, impurezas orgânicas, materiais pulverulentos, etc.

 

“Para manter a qualidade dos nossos agregados, dispomos em nosso laboratório de equipamentos de medição aferidos anualmente, os quais realizam, diariamente, ensaios de caracterização dos agregados para garantir as características exigidas por normas. Além disso, enviamos amostras para laboratórios externos para garantir a conformidade desses ensaios”, explica Elenilson de Castro.

 

O coordenador frisa que, para se ter uma brita de qualidade, precisa-se de boa resistência, uma boa granulometria com grãos uniformes, durabilidade e resistência ao intemperismo e agentes químicos. “Os agregados são essenciais na produção do concreto, uma vez que aumentam a resistência e implicam numa maior redução do custo dos concretos e argamassas, garantido maior durabilidade às estruturas”, afirma.

 

Osmar Aguiar, do Laboratório da Supermix Concreto S/A, classifica a brita da Granorte como um material de primeira qualidade e isto contribui para que a marca tenha conquistado um lugar de destaque no mercado. “A partir do momento em que uma empresa apresenta um material de qualidade, ela sempre terá renome no mercado, como é o caso da Granorte”, frisa, acrescentando que São Luís e cidades vizinhas estão de parabéns, uma vez que dispõem de excelentes fornecedores de britas. “ A começar pela Granorte”, enfatiza.

 

Procedência e vantagens

 

Optar por agregados de procedência confiável, como os fornecidos pela Granorte, segundo Elenilson de Castro, traz diversas vantagens para a construção civil, como maior resistência estrutural, com um concreto mais robusto e com menor risco de fissuras; redução da necessidade de manutenção, ou seja, com estruturas mais duráveis que não precisam de reparos frequentes, e melhor controle de custo, uma vez que a qualidade nos materiais resulta em menor desperdício e maior eficiência no uso de insumos.

 

Agregado para concreto deve ser composto por grãos de minerais duros, compactos, duráveis, estáveis, limpos e que não interfiram no endurecimento e hidratação do cimento e também na proteção contra corrosão da armadura. As características relevantes do agregado para a composição do concreto incluem porosidade, distribuição granulométrica, absorção de água, fôrma, resistência à compressão e tipo de substâncias presentes.

 

Essas características resultam da composição mineralógica da rocha, das condições de exposição às quais a rocha foi submetida antes de produzir o agregado e o tipo de equipamento para a produção do agregado. No início do desenvolvimento do concreto, os agregados eram adicionados à massa de cimento e à água com o intuito de encorpar a mistura e reduzir o custo.

 

Com o passar do tempo, a evolução da tecnologia e o conhecimento dos profissionais do setor de construção fizeram com que esses materiais ganhassem o devido reconhecimento. Assim, além da influência benéfica quanto à retração e à resistência, o tamanho, a densidade e a forma dos grãos podem definir várias das características desejadas em um concreto.

 

Os agregados, entre outras coisas, transmitem as tensões aplicadas ao concreto através dos grãos. Geralmente, a resistência à compressão dos agregados é superior à do concreto. Eles também reduzem o efeito das variações volumétricas ocasionadas pela retração. Nessa lógica, quanto maior o teor de agregados em relação à pasta de cimento, menor será a retração.

 

“A qualidade dos agregados em nossos dias atuais, sem sombra de dúvida, tem se tornado um grande diferencial para concretos e argamassa. Os agregados são frequentemente vistos como materiais de enchimento inertes e, portanto, pouca atenção tem sido dada aos seus possíveis efeitos nas propriedades do concreto e da argamassa. Entretanto, o enorme impacto dos agregados na resistência, estabilidade dimensional, trabalhabilidade e durabilidade indica o papel fundamental que eles desempenham e merece total atenção e consideração rigorosa em sua seleção”, diz Rafael Walachinski, consultor em materiais para construção civil é proprietário da Injetec Laboratório de Construção Civil.

 

Na opinião de Rafael Walachinski, o mercado tem observado com outros olhos os fornecedores de agregados, pois a qualidade na produção tem aumentado consideravelmente, trazendo ganhos ao setor de construção civil. “E ano após ano, diminuem consideravelmente as possíveis tratativas em diversos traços e suas respectivas estruturas”, complementa.

 

Walachinski revela que está ocorrendo um aumento em produção de agregados com o sistema VSI, que apresenta aspectos dos grãos em formato cúbico, que são extremamente apreciados no setor de concreto e construção rodoviária. “Eles têm um formato mais angular e um melhor entrelaçamento quando usados em misturas de concreto ou asfalto, por exemplo, oferecendo maior resistência e durabilidade em comparação aos agregados de forma mais comprida ou arredondada”, detalha o consultor.

 

Rafael Walachinski considera que empresas que têm em seu DNA a visão de melhora contínua, a exemplo da Granorte, demonstram em sua história uma busca incessante por apresentar produtos com qualidade e condições de atender às diversas exigências que o mercado vem apresentando em seu aspecto técnico.

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Brita é forte aliada para evitar transtornos em época de chuva

 

Entre outras coisas, a brita contribui para um melhor escoamento da água da chuva, formando menos lama e facilitando o tráfego de veículos e máquinas

SÃO LUÍS – Começou a época chuvosa na capital maranhense e com ela os diversos transtornos decorrentes, tanto em áreas urbanas quanto em regiões rurais. Uma forte aliada nesse período é a pedra brita, por conseguir melhorar as condições de trafegabilidade e contribuir para uma maior durabilidade das vias.

A brita, entre outras coisas, contribui para um melhor escoamento da água da chuva, formando menos lama e facilitando o tráfego de veículos e máquinas em vias de bairros e outras áreas, diminuindo as chances de atolamento.

É, também, uma solução muito eficiente para pátios e quintais de residências nesta época do ano em cidades onde a chuva chega com abundância, como tem acontecido em São Luís neste início de ano.

Nos quintais, a brita evita a lama e toda a sujeira que possa se formar em torno da casa. É uma opção, também, para quem não quer ter trabalho com grama, pois se torna uma saída para um espaço onde carros possam se deslocar sem transtorno e não passem sobre ela.

Com a brita, o quintal fica bonito, mais fácil de cuidar, mais sustentável e econômico, contribuindo, também, para um espaço agradável de convivência, uma vez que é possível compor com o jardim e outras opções de decoração. Ela pode adicionar uma textura interessante e uma estética moderna a esses espaços. Com uma variedade de cores e tamanhos disponíveis, é fácil criar um visual que complemente a casa e a paisagem.

Quando bem instalada, a brita é uma opção extremamente durável para o quintal. Ela não se decompõe facilmente e pode suportar condições climáticas adversas sem necessidade de substituição frequente.

Um quintal com brita tende a atrair menos insetos, como mosquitos, que se proliferam em áreas úmidas e com água parada. Isso pode tornar seu espaço ao ar livre mais agradável, especialmente nos meses de verão.

Áreas rurais

Nas áreas rurais os produtores ganham uma vantagem extra: o processo de escoamento de safras de grãos, hortifruti, aves e outros animais fica mais fácil e gera menos preocupações, uma vez que a estrada com brita produz menos trepidações e o risco de perder ou danificar os produtos agrícolas são menores. Nas entradas das propriedades, ela evita o acúmulo de água e de lama.

A brita é conhecida por sua baixa necessidade de manutenção. Uma vez que está no lugar, você não precisa se preocupar com cortes, rega ou fertilização, como faria com um gramado tradicional. Isso pode ser um grande alívio, especialmente se você tem uma agenda cheia.

A Granorte S/A, pioneira no trabalho de exploração, beneficiamento e comercialização de material britado para construção no Maranhão, com sede no município de Bacabeira, trabalha com diferentes granulometrias e formatos de brita, pois cada uma tem sua finalidade dentro da construção civil. A empresa atua sempre com o cuidado de proporcionar os melhores produtos, levando em conta as particularidades que possam vir a interferir no resultado final de uma obra. Por isso, dispõe de diversos tipos de agregados.

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Brasil firma parceria sobre transição energética, mineração e outras áreas

 

O Brasil fechou um acordo com os Estados Unidos sobre transição energética. A “Nova Parceria Brasil-EUA para a Transição Energética” prevê colaboração bilateral em três pilares principais: produção e implantação de energia limpa, desenvolvimento da cadeia de suprimento de tecnologia de energia limpa e industrialização verde.

O documento foi assinado com o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que deixará o cargo em janeiro. No entanto, não se sabe se o presidente eleito, Donald Trump, manterá os acordos firmados pelo antecessor. Trump nega as mudanças climáticas e é também um forte crítico da China, dando sinais de que vai acirrar as disputas comerciais com o país asiático.

Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram acordos de cooperação em mais de 15 temas, como agronegócio, intercâmbio educacional, cooperação tecnológica e investimentos em diversas áreas. As parcerias envolvem áreas de mineração, infraestrutura, indústria, energia, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde e cultura.

Mineração

A mineração, por exemplo, representa uma das atividades econômicas e industriais que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico do país. A exploração de recursos minerais no Brasil está ligada com a sua própria história, desde o seu período de ocupação em busca pelo ouro no interior do país.

Além da importância econômica, a mineração pode ser uma ferramenta de crescimento sustentável para regiões isoladas. No Brasil, cerca de 80 minerais são extraídos para atender às necessidades do País e do mundo. Por meio da mineração, o Ministério de Minas e Energia trabalha para construir um futuro melhor para os brasileiros.

No ano passado, o faturamento da indústria da mineração brasileira se manteve estável em em relação ao ano anterior, passando de R$ 250 bilhões para R$ 248,2 bilhões, uma redução de 0,7%. Minas Gerais aparece com a maior participação no faturamento: 41,7% em 2023 – passando de R$ 100,5 bilhões em 2022 para R$ 103,6 bilhões. Já entre as substâncias, minério de ferro e ouro registraram queda, em dólar, de 3,6% e 11,9%, respectivamente. Cobre, calcário, granito e bauxita registraram alta de 6,5%, 11%, 25,6% e 0,3% no faturamento.

O setor mineral no Brasil mostra sinais de crescimento e diversificação, com as 200 maiores empresas do setor respondendo por mais de 90% do valor da produção mineral e 93% da Contribuição Financeira pela Exploração Mineral. A Vale, por exemplo, é uma gigante global na produção de minério de ferro e níquel. A empresa planeja expandir sua capacidade de produção em 50 milhões de toneladas até 2026.

Parceria

A China, como se sabe, é o principal parceiro comercial do Brasil há 15 anos. No ano passado, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 157,5 bilhões, segundo o Ministério das Relações Exteriores. De janeiro a outubro deste ano, o intercâmbio entre os países foi de US$ 136,3 bilhões. As exportações brasileiras alcançaram US$ 83,4 bilhões e as importações, US$ 52,9 bilhões, um superávit de US$ 30,4 bilhões.

Em 2023, no primeiro ano de seu terceiro mandato, Lula fez uma visita à China para fortalecer as relações com o país. Neste ano, China e Brasil completaram 50 anos de relações diplomáticas.

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