Notícias Granorte

Mais de 100 mil pessoas atuam na  construção civil e afins no Maranhão

Granorte integra o rol de empresas que empregam colaboradores da capital e de outros municípios maranhenses
SÃO LUÍS – Mais de 104 mil pessoas trabalham atualmente no setor da construção civil e afins no Maranhão. O dado, referente ao mês de março de 2025, é da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e confirma a força do setor na geração de empregos formais tanto na capital quanto no interior do estado.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), 23,6% de todas as vagas industriais abertas no Maranhão em março foram para obras de construção de prédios. A formalização também tem avançado. Serviços que antes eram realizados de maneira informal agora passam, com mais frequência, a serem registrados com carteira assinada.
Segundo a Fiema, esse movimento tem impulsionado a estruturação da indústria da construção, tornando o setor cada vez mais profissionalizado. Nesse aglomerado de empresas ligadas à área, destaca-se a Granorte, situada em Bacabeira e que se sobressai pelo pioneirismo no trabalho de exploração, beneficiamento e comercialização de material britado para construção, atuando há mais de meio século nesse ramo de atividade com produtos de alta qualidade e testados em laboratório próprio.
Atualmente, a empresa emprega 166 colaboradores ativos, distribuídos em três unidades. Desse total, 149 colaboradores residem nos municípios de Bacabeira e Rosário. Desses funcionários, 20 são mulheres, sendo que uma ocupa o maior cargo abaixo da diretoria e duas são gerentes de setor.
Segundo Pedro Salgueiro, que integra a diretoria da Granorte, a participação feminina na construção civil e áreas afins tem crescido nos últimos anos, embora ainda seja um setor majoritariamente masculino.
“As mulheres estão presentes em diversas funções, desde cargos técnicos e de gestão até funções operacionais como pedreiras e ajudantes de obras. Elas também assumem cargos de chefia, o que comprova a sua competência e desempenho. Embora a presença feminina ainda seja minoritária, diversas iniciativas buscam promover a inclusão e equidade de gênero no setor”, destaca Pedro Salgueiro.
No ano passado, dos 18.149 novos empregos criados em meados do ano, 6.204 foram na construção de edifícios, 6.620 em obras de infraestrutura e 5.325 em serviços especializados para construção. De janeiro a maio de 2024, o setor gerou 159.203 novos empregos em todo o país, um aumento de 7,08% em relação ao mesmo período do ano anterior (148.674).
O estado de São Paulo foi o maior gerador de novos empregos na construção, com 43.743 novas vagas, representando 27,48% do total de novos postos criados no setor nos primeiros cinco meses do ano. Apenas dois estados, Rondônia e Piauí, apresentaram números negativos no período.
Este ano, o mercado de trabalho na construção civil manteve sua trajetória de crescimento em fevereiro, com a criação de 40.871 novos postos de trabalho com carteira assinada. O saldo positivo refletiu a diferença entre 240.305 admissões e 199.434 demissões no setor, evidenciando a resiliência da construção civil mesmo diante de desafios econômicos.
As perspectivas para o segundo semestre seguem otimistas. Os lançamentos imobiliários cresceram 18,6% em 2024, e as vendas aumentaram 20,9%. Como o ciclo de produção do setor é longo, esses números tendem a continuar impulsionando a geração de empregos. Além do mercado imobiliário, projetos de infraestrutura e investimentos em obras públicas devem continuar a sustentar esse crescimento no médio prazo.
Rolar para cima